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Felizense recebe título de Mestre Cuteleiro

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Era ainda garoto, em idade escolar, e os tubos de caneta esferográfica viravam cabos. As pequenas lâminas dos apontadores eram unidas aos tubos e, assim, pequenas faquinhas eram criadas. Era a vocação se manifestando sem que ela fosse compreendida.
Anos depois, quando em momento de crise financeira e o desemprego, Ismael Biegelmeier se via na prazerosa obrigação de fazer facas para sobreviver. Era uma maneira quase arcaica de produzir lâminas, mas primava pela qualidade. Saiu vendendo as suas facas de porta em porta, por alguns reais e colocou o pão na mesa. “Queria que ele se desse bem, mas preocupei pois achava que ele precisava de um emprego fixo. Facas poderiam ser um complemento”, relatou o pai, Romano, que na época tinha desconfiança sobre do trabalho do filho.
Mas, quis o esforço de Ismael que toda e qualquer inquietude paterna se fizesse orgulho. Hoje, com o peito cheio de satisfação, Romano mostra a oficina do filho e as obras de arte dele.
Muito mais do que facas, as lâminas produzidas por Ismael, são obras artísticas. Desde o mês passado, são produto do esforço de um mestre. Sim, Ismael é um dos cinco mestres no Rio Grande do Sul, certificado pela Associação Gaúcha de Cutelaria. E para tal, Biegelmeier forjou uma faca que passou por testes de resistência e qualidade. No teste de performance o Cuteleiro tem que submeter a faca, a testes de corte, começando pela madeira, onde deve cortar dois caibros, para comprovar resistência de fio, na sequência cortar uma corda de uma polegada, o corte deve ser preciso pois a corda fica pendurada e livre, em seguida o mestre teve de perfurar e cortar tres tiras uma sola de couro de 5mm de espessura. Precisava, ainda, cortar papel, sem serrilhamento. Feitos os testes de corte, a faca foi presa em uma morça ao meio da extensão da lâmina, e com o auxílio de um tubo foi feita a dobra da lâmina em 90°. A mesma teve de permanecer sem lascas e íntegra. Torta está a faca, sim, mas agora é troféu.
Hoje as facas produzidas pelo mestre felizense têm ainda mais valor de mercado, mas há um problema para os que apreciam e querem comprar suas facas. A fila de espera para novas encomendas já é de mais de seis meses. Com qualidade reconhecida e garantia vitalícia, as facas de Ismael são belíssimas, em especial as em aço damasco que passam por um processo químico que lhes dão características únicas.
Mas, se não conseguirmos comprar uma obra de Ismael podemos produzir facas com ele, afinal, dá cursos de cutelaria, de tal forma que os grupos, para 2018, estão sendo formados. Cabe aos discípulos superarem seu mestre, fazendo com que haja evolução.
Mestre Biegelmeier encheu aos seus de orgulho e, deles, recebe felicitações.

 

 

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Feliz

Plastiweber apresenta solução brasileira ao mercado europeu

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Após marcar presença na feira Plástico Brasil, a Plastiweber, uma das maiores recicladoras de plástico flexível do Brasil, levou a inovação brasileira e gaúcha para o mercado europeu. A empresa participou na última semana da Plastics Recycling Show Europe 2025, em Amsterdã, onde apresentou suas resinas produzidas com plástico 100% reciclado pós-consumo, incluindo a linha Blue Ocean, desenvolvidas a partir de resíduos coletados no litoral brasileiro.

– Durante o evento, percebemos que o mercado europeu está tecnologicamente mais avançado em certos aspectos, mas também que há um espaço significativo para as empresas brasileiras aqui. Nós estamos buscando ativamente essa inserção e explorando as oportunidades – destaca Lucas Pellenz, head de novos negócios da Plastiweber.

Com certificações internacionais como RecyClass e SMETA, a Plastiweber realiza o upcycling de plástico, transformando resíduos em produtos de alto valor agregado. Para cada tonelada de plástico reciclado, a plastiweber e suas marcas parceiras contribuem para a redução de 2.000 quilogramas de emissões de gases de efeito estufa, a diminuição do uso de 1.190 litros de petróleo, a economia de 3.020 quilowatts de energia elétrica e a redução no consumo de 7.892 litros de água.

 

Sobre a Plastiweber

Sediada em Feliz, no Rio Grande do Sul, a Plastiweber atua, há 27 anos, para que o plástico retorne à cadeia produtiva e origine novos produtos, entregando ao mercado embalagens certificadas feitas com até 100% de plástico reciclado pós consumo, com ciclo comprovado através da plataforma Recircula. Atualmente, a empresa trabalha com diferentes setores da indústria, atendendo aos segmentos moveleiro, de alimentos e bebidas, e limpeza e higiene, entre outros. Certificada por selos como RecyClass, SMETA e Senaplas, a Plastiweber é reconhecida com prêmios nacionais e internacionais pela qualidade da resina reciclada produzida e pelos bem-sucedidos projetos socioambientais mantidos pela empresa.

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Feliz

Plastiweber repassa R$ 75 mil para escolas

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A Plastiweber, maior empresa de soluções sustentáveis em plástico flexível da região Sul, vai entregar mais de R$ 75 mil a escolas do Rio Grande do Sul pela destinação de 39.127 quilos de resíduos para reciclagem em 2024. Por meio do projeto ‘Escola Sustentável’, a empresa destina recursos para a educação, com o objetivo de fomentar melhorias nas instituições participantes, que incentivam a conscientização ambiental entre crianças e jovens. Ao todo, 38 escolas, de nove municípios, se mobilizaram no último ano.

 

Do volume total, quase 23 mil quilos de resíduos entregues através do programa foram de plástico flexível, viabilizando a reaplicação em novas embalagens e produtos. Os colégios também entregaram cerca de 16.200 quilos de materiais como PET, PEAD, papelão e alumínio. A iniciativa possibilita que, para cada quilo de material entregue, a Plastiweber conceda um retorno econômico às escolas, muitas vezes usado para auxiliar na compra de materiais necessários.

 

Em março, serão reveladas as três escolas que mais destinaram materiais ao projeto em 2024, as quais participarão de uma cerimônia de premiação.

 

– Mesmo em um ano desafiador para o Rio Grande do Sul, o Escola Sustentável continuou demonstrando sua relevância. Desde a sua criação, o projeto expandiu significativamente o alcance, engajando mais escolas e promovendo a conscientização sobre reciclagem entre os estudantes do nosso estado. É importante que, desde cedo, eles percebam o plástico como um ativo econômico e que esse é um tipo de iniciativa que também colabora no nosso árduo esforço diário de combate às mudanças climáticas – comenta o CEO da Plastiweber, Moisés Weber.

 

No último ano, a partir dos resíduos coletados, o projeto gerou diversos benefícios ao meio ambiente, como a redução de: 46 mil quilos de emissão de gases do efeito estufa; 23 toneladas de plástico que iriam para aterros; 69 mil quilowatts de energia elétrica consumida; do gasto de 181,5 mil litros de água; e de 27,3 mil litros de petróleo consumidos.

 

As cidades impactadas pelo Escola Sustentável em 2024 foram Barão, Bom Princípio, Feliz, Harmonia, São José do Hortêncio, São Pedro da Serra, São Sebastião do Caí, Tupandi, Vale Real e Portão.

 

Idealizado em 2009, o Escola Sustentável busca conscientizar, através de parcerias com escolas, crianças e jovens sobre a importância do descarte correto dos resíduos e sobre o valor do plástico para a economia circular, a partir de atividades de educação ambiental. Durante a execução do projeto, a Plastiweber já reintegrou à cadeia produtiva um total de 118 mil quilos de plástico flexível e alcançou mais de 30 mil alunos.

 

Além disso, o projeto foi premiado na 2ª edição do Prêmio Plástico Sul na categoria “Compromisso Social”. E também recebeu o prêmio de gestão sustentável no Prêmio Plástico Sul 2024 como uma iniciativa de ESG na prática.

 

O Escola Sustentável faz parte do Naturecycle, iniciativa da Plastiweber acionada por parceiros como Ambev, Orquídea Alimentos, Madesa, Girando Sol, Santa Clara, Cia Canoinhas, Adimax, ADB Alimentos e Alternativa.

 

As escolas interessadas em participar do programa podem se cadastrar no site https://www.naturecycle.com.br/projeto/escola-sustentavel . Para mais informações, os representantes podem entrar em contato pelo número (51) 99522-6344.

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Feliz

Junior e Jairo iniciam o segundo mandato

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Na quarta-feira, primeiro dia de 2025, Junior Freiberger e Jairo Nienow, iniciaram o seu segundo mandato frente à prefeitura. A posse ocorreu no Centro Cultural Luís Antônio Schmitz com a presença da comunidade felizense.
Foram empossados também os vereadores Dirceu Quadros, Igor Seibert, Joseane Hahn, Antônio Winter, Arthur Poersch (Tuca), Mosar Martini, Marcelo Muller (Xits), Rafael Auler e Valdecir Kronitzky. A condução dos trabalhos ficou por conta do mais votado, Dirceu de Quadros, sendo feito tudo nas normas regimentais. Posteriormente foi eleita a nova mesa diretora que tem Antônio Winter, vereador reeleito, como presidente da casa para 2025.
As urnas, em outubro, ratificaram a opção pela candidatura única na cidade de Feliz, sendo que os desafios para o novo mandato são gigantescos, com recuperação do município que foi muito afetado pelas cheias.
Não é exagero dizer que cabe à gestão construir pontes, tanto físicas quanto virtuais, fazendo a ligação entre as comunidades e estreitando laços.
Nos primeiros quatro anos de mandato várias obras de pavimentação se destacaram, assim como a construção de um moderno centro de saúde, além do início das obras da nova ponte, junto à histórica ponte de ferro. A valorização da orla do Rio Caí também foi marca do primeiro mandato da dupla que segue focada nos avanços de Feliz.
 
Foto Vale Feliz FM
Texto Alex Steffen

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