Bom Princípio

Visita de alemães marca 195 anos da imigração

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Ao presentear com uma peça de artesanato que remetia ao domínio romano na antiga Europa, o prefeito de Klüsserath, Norbert Friedrich, fazia referência aos tempos de imigração, dando uma simbologia fortíssima ao evento que ocorria no Largo Dom Vicente, nesta quinta, dia 25 de julho, em Bom Princípio.

Dentro das solenidades alusivas aos 195 anos de imigração alemã no Rio Grande do Sul, a visita da comitiva de Klüsserath, liderada pelo ex-prefeito Norbert Friedrich (que reassume a prefeitura 15 de agosto), foi marcada por um gesto simples, porém, de forte emoção.
Em meio ao largo Dom Vicente, crianças, descendentes de Guilherme Winter, plantaram uma muda, simbolizando a relação de fraternidade e amizade com a cidade alemã de onde proveio o imigrante. O plantio da árvore, segundo o prefeito em exercício João Guilherme Weschenfelder, foi um ato significativo também em alusão aos 10 anos do intercâmbio cultural com Klüsserath.
Os 195 anos da chegada dos primeiros alemães em solo gaúcho foi lembrada em solenidade no largo Dom Vicente, sob a coordenação de João Guilherme Weschenfelder, prefeito em exercício de Bom Princípio. E o ato foi ainda mais valorizado por conta da proximidade com a Alemanha, afinal, estava presente comitiva alemã liderada pelo prefeito Norbert Friedrich, de Klüsserath.
O ato que contou com a presença de vereadores, do prefeito Fábio Persch (ainda que esteja em férias), secretários municipais, do ex-prefeito Nestor Seibel e de muitos simpatizantes da cultura alemã, foi realizado no dia 25 de julho, tendo como palco inicial o entorno da prefeitura municipal. Depois deu-se a visitação a empreendimentos públicos como escolas, ginásios de esportes, ao hospital e também à Câmara de Vereadores.
“Foi para nós uma imensa honra em receber a comitiva alemã, neste dia de grande relevância para a nossa formação cultural, afinal, são 195 anos da chegada dos pioneiros. E mais, são 10 anos que o trabalho de resgate da cultura através do Intercâmbio com Klüsserath. Que esta união seja eternizada”, citou Joãozinho.
Sob a bênção de padre Rogério Schlindwein, o relato emocionado da pesquisadora Iná John e os depoimentos de quem participou do processo de criação e evolução do intercâmbio, como a professora Hedy Gattermann, o ato se encerrou em meio à praça, seguindo atividades em visitação à entidades escolares, à câmara de vereadores e, também, ao Hospital São Pedro  Canísio.

Durante as visitações fato que muito chamou atenção foi a interação dos alemães, em especial o professor Heinz, e suas companheiras de viagem, Agnes e Renate. Eles que integravam a comitiva com o prefeito Norbert e a primeira-dama Brigitta, e que vieram menos vezes ao Brasil do que os demais, olhavam, com ares curiosos tudo o que se passavam. Mas a curiosidade só fez aumentar quando chegaram à escola São Marcos, em Nova Colúmbia, afinal, os educandários que eles, como professores vivenciaram na Alemanha tinham algo em comum: crianças sedentas em aprender e ensinar. E assim, os alemães, hoje visitantes, mostraram que, como ocorreu em 1824 hoje, também, se faz necessária a troca de experiências para o crescimento mútuo.

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