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Alex Steffen

Toque de divindade: uvas de mesa te esperam

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Como quem está na Capela Sistina, no Vaticano, vendo a mão de Deus e a mão do homem prestes a se tocarem, ali, sentados, em meio a um gramado, com uma cesta de piquenique, famílias desfrutam da simplicidade e da quase perfeição. O toque de divino no trabalho incansável das famílias Freiberger e Andrioli faz com uma nova safra seja apresentada.
As uvas de mesa, de encanto visual, aroma ímpar e sabor sem igual, em 2025, surgem ainda mais vigorosas. Cachos irretocáveis convidam sem dizer uma palavra. Sim, são instagramáveis. Sim, aceitam ser pano de fundo nos cenários, quando poderiam muito bem ser personagens principais. Tão diferentes em suas cores e formatos, as uvas, em meio às parreiras muito bem cuidadas, encantam em harmoniosa convivência. Diferenças há também nas reações de quem visita o local e faz a sua visita guiada. Porém, todos, sem exceção, vivem uma experiência única.
E dentro deste espírito inovador e empreendedor, em 2025, surge uma novidade: a possibilidade de fazer um piquenique na propriedade. Desde o último final de semana de janeiro – nas sextas, sábados e domingos – é possível, através de reserva prévia, celebrar a vida de uma maneira única. Cestas personalizadas, para duas ou quatro pessoas são preparadas e convidam à uma viagem multissensorial num encontro com a paz interior.
Para ir colher uvas, não é preciso fazer reserva de horário, mas é recomendável esperar muito não, afinal, a procura pelo paraíso das uvas é muito grande. O trabalho de um ano inteiro, por vezes, é colhido em poucas semanas, assim, coloque na sua agenda uma visita ao local. E tem até um chopp da Uffenberg por lá para quem quer estender um tanto mais. Ir ao Vaticano para ver as obras de Michelangelo é inviável para a grande maioria de nós, mas ir a Alto Feliz e ver uma obra prima humana e divina está bem mais próximo da nossa realidade. Permita-se.
Serviço:
Colheita de Uvas de Mesa (uma experiência a ser vivida)
Variedades: Isis, Núbia, Vitória, Melodia, Benitaka, Rubis, Rainha Itália e Bananinha.
Onde: Frutícola e Viveiro de Mudas Freiberger e Andrioli
Endereço: Estrada do Arroio Jaguar, Canto Canela, Alto Feliz
Fone de contato: 51 99984.4232
A partir de 14 de fevereiro de 2025
Texto e fotos Alex Steffen

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Alex Steffen

Silencia-se a voz de Luís Orlando Calliari

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Quando jovem Luís Orlando Junqueira Calliari, o Pitti, subia no palco do Seminário de Bom Princípio e vencia um festival de música, apresentando uma composição sua. Deixando evidente a sua fé em Deus, seguiu e a vida abraçado em seu inseparável violão. Neste 30 de janeiro de 2025, depois de muita peleia, o gaudério sossegou. A voz que cantava gauchescas, gospel e sertanejas seguirá apenas na memória dos familiares, amigos e fãs.

Formado advogado, Luís Orlando era icônico em Barão, sendo muito conhecido também em Carlos Barbosa, Garibaldi, e nos municípios do vale do Caí. Uma daquelas figuras únicas, inesquecíveis. De personalidade forte, tal a sua voz, pouco se importava com riqueza ou simplicidade. Queria viver a vida! E foi uma vida pra lá de intensa. Aos 52 anos, ele que foi vendedor de carros, orgulhoso pai de duas meninas, partiu à morada eterna. Rompeu as brumas do céu e subiu até Deus, ao qual era temente.

Muito menino estudou para padre em Salvador do Sul e Bom Princípio. Lá conheceu muito da vida e por completa se apaixonou pela música. Tocava e cantava como poucos. Em sala de aula, quando dava trégua ao violão, fazia tudo rapidinho, garantia notas altas, e logo mais estava ele, com uma cuia e o amigo de seis cordas.

Havia tempos que buscava pela recuperação de sua saúde, mas tinha a certeza de que a sua passagem pela vida era curta. Tinha esperança de rever amigos e com eles cantar. E isso fez até dentro do hospital. Perdeu vitalidade, vigor, mas não alegria.

Fez hoje, realidade, uma das músicas que mais gostava de interpretar, e somos nós, amigos que chorosos dizemos: Saudade vai, vai, vai! Saudade vem, vem, vem te buscar, Pitti!

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Alex Steffen

Salvador do Sul dá adeus à sua primeira vereadora

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A vida pública também tem os seus ícones, aqueles que, mesmo em silêncio, escrevem a sua história. E assim o fez Sidonia Maria Poersch da Rosa. E de maneira discreta também deu o seu último suspiro ao cair da tarde desta quarta, dia 29 de janeiro de 2025.

A mulher que veio do interior para a cidade muito jovem, buscou nos concursos públicos o seu espaço, não tendo vergonha de dizer que assumiu o seu primeiro cargo público como faxineira. Poderia ser retrato de submissão. Poderia, mas não para Sidonia, que tinha já na década de 1980, em seu olhar, o significado da expressão que foi popularizada muitas décadas depois. Era, sim, Sidonia, a face do empoderamento feminino. Muitos poderiam se perguntar: “mas onde já se viu uma mulher que foi faxineira querer ser vereadora?”. Pois bem, não só quis, como conseguiu. Orgulhava-se em dizer que foi a primeira mulher a ser eleita em Salvador do Sul. Esteve no legislativo entre 1983 e 1988, isso é, por seis anos completos, erguendo bandeiras. Abriu caminho para outras mulheres como vereadoras e também prefeita. Em 2013, nos 50 anos de Salvador do Sul, deu entrevista e vibrava com o título da reportagem: “Um batom no Legislativo”. Era grata pelo reconhecimento obtido.

Ia às escolas palestrar, não sobre política, mas sobre possibilidades e lutas. Fez supletivo para terminar o Ensino Médio, antes não tivera oportunidade. Foi fazer vestibular para a área de Direito. E, claro, passou. Cursou faculdade e trouxe para casa, em Salvador do Sul, o seu diploma. Havia vencido mais uma batalha.

Casada com o professor Luiz Mello da Rosa, fez de tudo para oportunizar à filha Bruna, o que ela mesmo não tivera. Valorizava o estudo, a cultura, o conhecimento amplo…

No último final de semana apresentou um problema súbito de saúde e foi levada ao hospital. Transferida para Caxias do Sul e não mais viu a sua Salvador do Sul.

Aos 78 anos partiu à morada eterna e nesta quinta terá o povo a oportunidade de dizer, obrigado e até breve, àquela que foi pioneira em terras salvadorenses.

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Alex Steffen

Um début em Paris

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A história da arte se encontra nas ruas e prédios de Paris. A França respira arte: Monalisa, Louvre, Kailani Leidens de Carvalho, Moulin Rouge…

E a bela bailarina gaúcha, que vive em Salvador do Sul entrou para a história da arte em Paris. Talvez não em definitivo na arte mundial, mas a sua história está na retina e memória dos amigos que foram convidados a assistir, no final de semana, a avant-première de “Kai 15 Em Paris”.

Não houve baile de debutantes em 9 de fevereiro, cercada de amigos e amigas, mas Kailani dançou. Leve, suave, doce… como sempre. Mas não como bailarina e brilhante aluna da Candice Assmann. Dessa vez era conduzida pelas mãos do pai, Marcelo de Carvalho. A mãe, Keitersani Leidens cuidara de todos os detalhes. Vestido. Anel. Enfim, tudo, de tal forma que a Torre Eiffel deixasse de ser pano de fundo, para ser a privilegiada observadora de um momento único de amor a três. Filha, mãe e pai estavam em Paris, sendo capturados pelas lentes criativas de Anderson Martins. E como fotografar é escrever com luz, nada mais justo que escrever essa história na Cidade Luz.

E os 10 dias em Paris viraram filme. Um lindo filme onde a estrela teve seu début.

Bailarina que é, só poderia fazer uma apresentação em Paris, onde a arte do ballet nasceu e se tornou conhecida. E lá, em praças e ruas, Kai dançou e, para a surpresa até de quem planejara tudo, foi assistida e aplaudida por quem passava.

Meses depois daquela semana mágica, em meio ao inverno europeu onde o sol sorria quando Kailaini ia às ruas, a história virava filme e era apresentada numa maneira única e inusitada de celebrar um debutar à vida. Quem quiser assistir um pouco dessa história que se sente ao sofá, prepare as pipocas e o espírito, sendo convidado a uma torrente de emoções. Que a arte, sempre, nos aponte respostas, é claro, de maneira criativa.

http://www.andersonmartinsfotoefilme.com/portfolio/15-anos/540262-15-anos-ensaio-casamento-debutante-anderson-martins

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