Alex Steffen
Toque de divindade: uvas de mesa te esperam
Publicado
3 dias atrásem
Por
Jornal Qtal













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Alex Steffen
Silencia-se a voz de Luís Orlando Calliari
Publicado
2 semanas atrásem
30 de janeiro de 2025Por
Jornal Qtal
Quando jovem Luís Orlando Junqueira Calliari, o Pitti, subia no palco do Seminário de Bom Princípio e vencia um festival de música, apresentando uma composição sua. Deixando evidente a sua fé em Deus, seguiu e a vida abraçado em seu inseparável violão. Neste 30 de janeiro de 2025, depois de muita peleia, o gaudério sossegou. A voz que cantava gauchescas, gospel e sertanejas seguirá apenas na memória dos familiares, amigos e fãs.
Formado advogado, Luís Orlando era icônico em Barão, sendo muito conhecido também em Carlos Barbosa, Garibaldi, e nos municípios do vale do Caí. Uma daquelas figuras únicas, inesquecíveis. De personalidade forte, tal a sua voz, pouco se importava com riqueza ou simplicidade. Queria viver a vida! E foi uma vida pra lá de intensa. Aos 52 anos, ele que foi vendedor de carros, orgulhoso pai de duas meninas, partiu à morada eterna. Rompeu as brumas do céu e subiu até Deus, ao qual era temente.
Muito menino estudou para padre em Salvador do Sul e Bom Princípio. Lá conheceu muito da vida e por completa se apaixonou pela música. Tocava e cantava como poucos. Em sala de aula, quando dava trégua ao violão, fazia tudo rapidinho, garantia notas altas, e logo mais estava ele, com uma cuia e o amigo de seis cordas.
Havia tempos que buscava pela recuperação de sua saúde, mas tinha a certeza de que a sua passagem pela vida era curta. Tinha esperança de rever amigos e com eles cantar. E isso fez até dentro do hospital. Perdeu vitalidade, vigor, mas não alegria.
Fez hoje, realidade, uma das músicas que mais gostava de interpretar, e somos nós, amigos que chorosos dizemos: Saudade vai, vai, vai! Saudade vem, vem, vem te buscar, Pitti!
Alex Steffen
Salvador do Sul dá adeus à sua primeira vereadora
Publicado
2 semanas atrásem
29 de janeiro de 2025Por
Jornal Qtal
A vida pública também tem os seus ícones, aqueles que, mesmo em silêncio, escrevem a sua história. E assim o fez Sidonia Maria Poersch da Rosa. E de maneira discreta também deu o seu último suspiro ao cair da tarde desta quarta, dia 29 de janeiro de 2025.
A mulher que veio do interior para a cidade muito jovem, buscou nos concursos públicos o seu espaço, não tendo vergonha de dizer que assumiu o seu primeiro cargo público como faxineira. Poderia ser retrato de submissão. Poderia, mas não para Sidonia, que tinha já na década de 1980, em seu olhar, o significado da expressão que foi popularizada muitas décadas depois. Era, sim, Sidonia, a face do empoderamento feminino. Muitos poderiam se perguntar: “mas onde já se viu uma mulher que foi faxineira querer ser vereadora?”. Pois bem, não só quis, como conseguiu. Orgulhava-se em dizer que foi a primeira mulher a ser eleita em Salvador do Sul. Esteve no legislativo entre 1983 e 1988, isso é, por seis anos completos, erguendo bandeiras. Abriu caminho para outras mulheres como vereadoras e também prefeita. Em 2013, nos 50 anos de Salvador do Sul, deu entrevista e vibrava com o título da reportagem: “Um batom no Legislativo”. Era grata pelo reconhecimento obtido.
Ia às escolas palestrar, não sobre política, mas sobre possibilidades e lutas. Fez supletivo para terminar o Ensino Médio, antes não tivera oportunidade. Foi fazer vestibular para a área de Direito. E, claro, passou. Cursou faculdade e trouxe para casa, em Salvador do Sul, o seu diploma. Havia vencido mais uma batalha.
Casada com o professor Luiz Mello da Rosa, fez de tudo para oportunizar à filha Bruna, o que ela mesmo não tivera. Valorizava o estudo, a cultura, o conhecimento amplo…
No último final de semana apresentou um problema súbito de saúde e foi levada ao hospital. Transferida para Caxias do Sul e não mais viu a sua Salvador do Sul.
Aos 78 anos partiu à morada eterna e nesta quinta terá o povo a oportunidade de dizer, obrigado e até breve, àquela que foi pioneira em terras salvadorenses.

A história da arte se encontra nas ruas e prédios de Paris. A França respira arte: Monalisa, Louvre, Kailani Leidens de Carvalho, Moulin Rouge…
E a bela bailarina gaúcha, que vive em Salvador do Sul entrou para a história da arte em Paris. Talvez não em definitivo na arte mundial, mas a sua história está na retina e memória dos amigos que foram convidados a assistir, no final de semana, a avant-première de “Kai 15 Em Paris”.
Não houve baile de debutantes em 9 de fevereiro, cercada de amigos e amigas, mas Kailani dançou. Leve, suave, doce… como sempre. Mas não como bailarina e brilhante aluna da Candice Assmann. Dessa vez era conduzida pelas mãos do pai, Marcelo de Carvalho. A mãe, Keitersani Leidens cuidara de todos os detalhes. Vestido. Anel. Enfim, tudo, de tal forma que a Torre Eiffel deixasse de ser pano de fundo, para ser a privilegiada observadora de um momento único de amor a três. Filha, mãe e pai estavam em Paris, sendo capturados pelas lentes criativas de Anderson Martins. E como fotografar é escrever com luz, nada mais justo que escrever essa história na Cidade Luz.
E os 10 dias em Paris viraram filme. Um lindo filme onde a estrela teve seu début.
Bailarina que é, só poderia fazer uma apresentação em Paris, onde a arte do ballet nasceu e se tornou conhecida. E lá, em praças e ruas, Kai dançou e, para a surpresa até de quem planejara tudo, foi assistida e aplaudida por quem passava.
Meses depois daquela semana mágica, em meio ao inverno europeu onde o sol sorria quando Kailaini ia às ruas, a história virava filme e era apresentada numa maneira única e inusitada de celebrar um debutar à vida. Quem quiser assistir um pouco dessa história que se sente ao sofá, prepare as pipocas e o espírito, sendo convidado a uma torrente de emoções. Que a arte, sempre, nos aponte respostas, é claro, de maneira criativa.


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