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Cultura

No reino de Carol

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Tal a sutileza de uma brisa leve, Caroline Andréia Klein adentrou à passarela atendendo ao chamado dos jurados e ao clamor popular. Era ela a nova eleita como rainha de Salvador do Sul e de todos os seus eventos. Contudo, antes de ver Carol completando o trio iniciado por Sandy e Lana, como princesas, muitos foram os movimentos gerados pelo vento.
Um concurso – com o toque da Fada Madrinha Ana Schmitz – jamais se resume a um dia somente. A preparação das candidatas se dá por várias semanas a tal ponto que o concurso, em si, seja apenas o coroar de uma fase única na vida de candidatas e suas famílias. Evidente que todas sonham com o reinado, mas da mesma forma sabem que a vitória maior é o aprendizado que para a vida levam.
A escolha, propriamente dita, iniciou no Hotel Candeeiro da Serra, quando os 10 jurados, atentamente, ouviram as explanações das candidatas, em grande grupo, para depois, durante o coquetel, conversarem com as gurias, uma a uma. “É muito difícil fazer uma escolha. A primeira impressão era uma, depois, com a conversa, novas qualidades foram se revelando, dificultando ainda mais a escolha da mais preparada para reinar”, destacou Fernando Müller, jurado do evento e diretor da Cervejaria Altenbrück. “O equilíbrio e a homogeneidade das candidatas mostra que são gurias diferenciadas e, mais, que foram muito bem orientadas”, citou Marcos Pellenz, que é participa de eventos do tipo tem vários anos e ajudou na preparação de Marthina Brandt, Miss Brasil 2015.
Ao chegarem ao Ginásio Poliesportivo, no Parque Municipal, as candidatas tiveram um baque, tamanho era o público no local. Seriam, e foram, as estrelas da noite. No palco apenas um balanço, com ares de colônia, e balões de ar. Luzes iluminavam a passarela dando um quê de mistério. Somente quando a primeira das gurias surgiu da penumbra é que se teve noção de que o invisível aos olhos também estava presente. O vento, encanado, fazia com que os vestidos das belas voasse, com sutileza, gerando movimento sutil à peça bem desenhada.
Uma a uma foram à passarela, flutuantes, com uma trilha sonora voltada aos anos 80, princípio dos 90, relembrando clássicos do Pop/Rock mundial. Tudo estava a contento. Mágico. E, como se tudo aquilo não fosse o bastante, em gran finale, as candidatas voltam à passarela, antecedidas por sua fada madrinha, esta, ladeada, por pequenos anjos, e um mini-guitarrista tocando Wind of Chance, do Scorpions. Como diz a música, são os tempos das mudanças, onde o ápice do glamour está na simplicidade.
Tanto a presidente do evento, Laura Molinari Ritter, quando a prefeita Carla Maria Specht fizeram uso da palavra, mencionando o empenho dos organizadores e de toda a comunidade envolvida. A prefeita, em sua fala, relacionou a temática do concurso – o Vento – com a passagem do tempo, dizendo que ambos são invisíveis e que, se formos sábios, podem agir a nosso favor.
Vanessa Rhoden, Vivian Lameira e Cassiane Finger deram seu adeus, emocionadas, e depois, com a grandeza de quem reinará para sempre, coroaram as novas soberanas. Vieram as premiações, as lágrimas, os flashes, e, por fim, novas lágrimas, desta vez entre braços e abraços de pais, amigos e familiares. Agora, que venha a Festur, em sua 12ª edição, o Festival do Ovo, e tudo mais que ocorre em Salvador do Sul e tem as beldades eleitas como símbolo. Seja elas, sempre, belas e simples, tal qual as margaridas, flores símbolo desta bela terra ao pé da Serra Gaúcha.

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Cultura

Kerbball celebra cultura e encerra ciclo da corte de São Vendelino

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Ainda que uma nova corte não tenha sido definida, Laura Schneider, Cheila Fritzen e Ana Luiza Schoulten sabiam que, vestidas como soberanas, adentrariam a última vez um evento oficial do município. E assim, no Kerbball de sábado, as gurias fizeram bonito. Muito bonito.
Além de dançarem e distribuírem simpatia, hoje até momento de apresentação musical, onde a rainha Laura tocou junto com a Orquestra de Sopros do município. O trio representou o município em um Kerbball e duas Kerbfest, de modo que entraram para a história e também escreveram belas páginas de suas vidas trajadas a rigor.
“Somos muito gratos às nossas soberanas que com tanta graciosidade nos representaram neste e tantos outros eventos, e desejamos a elas caminhos de sucesso em suas vidas. Sãio Vendelino lhes é grato”, pontuou a prefeita Marlí Weissheimer.
O Kerbball de sábado chegou à sua décima quinta edição, voltando a acontecer no Salão O Imigrante, com direto à comida típica, presença de alemães, apresentações de artistas locais e um belo baile de Kerb com a Banda Real. Com toda a simplicidade de São Vendelino e sua gente o baile foi um grande sucesso, com a participação de um animado público.
Para 2025 integra o calendário oficial a realização de uma nova Kerbfest, intercalando o calendário ano após ano com o Kerbball.
O evento contou também com a presença de alemães como Christa e Wolfgang Theis, que são de Bliesen/St. Wendel, Roland Hoffmann e Klaus Lauck, que vieram partilhar com comunidade de São Vendelino uma tradição que é presença também na cidade irmã no além mar.
Sob organização do Grupo de Danças Alemãs e com apoio da municipalidade, o Kerbball, remete à festa do padroeiro, como também acontece na cidade irmã, Sankt Wendel, na Alemanha. Essa arte cultural está perpetuada no Pequeno Paraíso, afinal, ocorre desde a década de 1990, evoluindo junto com o povo e as suas nuances sociais.

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Bom Princípio

Alemães visitam a Terra do Moranguinho

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Na manhã de hoje, 21 de outubro, Bom Princípio foi visitado pelo casal Christa und Wolfgang Theis, que são de Bliesen/St. Wendel. Liderando a comitiva estava Klaus Lauck, Presidente da Deutsch-Brasilianischer Freundeskreis Saarland-Rio Grande do Sul.Em seu tour pelo Sul do Brasil, guiados pelo prefeito eleito de São Vendelino, Régis Paulo Fritzen, os alemães visitaram cidades que tem ligação com a imigração. Desta forma, por conta do intercâmbio com Klüsserath, também estiveram em Bom Princípio.
No busto de Dom Vicente Scherer foram recebidos pela dirigente cultural Tânia München Baumgratz, indo também ao Morangão. Posteriormente foram recebidos pelo prefeito Fábio Persch na prefeitura.

Wolfgang é prefeito distrital em Bliesen, tendo assim conhecimento da vida pública. Ficaram eles encantados com Bom Princípio e com a simplicidade das pessoas. Klaus, que conhece o Brasil há mais tempo, mostrou para o casal, no estacionamento da prefeitura, estacionados três Fuscas, um deles do prefeito, outro de uma servidora da prefeitura, e outro de um vereador. “Viram só, aqui no Brasil não tem muita diferença entre as pessoas que ocupam os cargos públicos e os que trabalham na prefeitura”, brincou Klaus que é amigo de Fábio Persch desde 2018 e sabe da paixão que este tem por Fuscas.
Receberam livros de Bom Princípio e conheceram um pouco mais sobre a Capital Estadual do Moranguinho onde são colhidas centenas de toneladas da fruta por ano.

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Bom Princípio

Bom-principiense debate o Tempo em sua obra

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Nestor Augusto Schaedler, nascido em Bom Princípio, e radicado em Porto Alegre, lançou recentemente uma nova obra que irá qualificar as bibliotecas e ampliar a sabedoria dos seus leitores.
Aos 69 anos, Schaedler, lançou o livro Sob o Império do Tempo, que tem por intenção primeira tornar conhecida uma técnica estatística, de cunho elementar, mas que se mostra extremamente poderosa para efetuar prognósticos sobre a probabilidade de ocorrência de eventos futuros, dentro de certas premissas e de uma dada margem de confiança. Desde que obedecidas certas condições de aplicação, a técnica pode ser utilizada para diversos fins, desde assuntos corriqueiros do dia a dia, a título de mera curiosidade, até a abordagem de temas mais complexos, onde, com o auxílio de outros recursos estatísticos, pode-se chegar a conclusões muito relevantes. Isso é mostrado no livro: como a técnica foi estendida para efetuar prognósticos sobre o futuro da espécie humana, em uma tese que é conhecida na mídia como o Argumento do Juízo Final.
Longe de ser uma leitura simplória e direta, a obra faz pensar e refletir por horas sobre a própria essência humana e o caminhar da humanidade em meio ao rol histórico já transcorrido.
Conforme o autor “O entendimento da natureza do Tempo é um dos grandes desafios que temos a enfrentar. A passos pequenos aqui, passos mais largos acolá, a natureza aparentemente metafísica do Tempo é adrede substituída pela racionalidade da ciência. A Física Quântica e a Teoria da Relatividade trouxeram instrumentos poderosos para que se possa avançar na decifração desse ‘mistério’, um verdadeiro Enigma da Esfinge, que nos desafia nos tempos atuais”.
Maiores informações sobre a obra podem ser buscadas junto ao autor que, em suas redes sociais, tem um grande número de seguidores.
Esta é a quinta obra do escritor que, também é formado em Engenharia, Direito, História e Economia, além de ter especialização em outras áreas, inclusive fora do Brasil.
Ainda que distante de sua cidade natal, mantém raízes vivas e muita proximidade com Bom Princípio. É por valorizar a própria história e as origens que, Schaedler, pode falar com propriedade sobre o tempo.

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