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Cultura

Maratá brota cerveja alemã

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Se em muitos lugares a “onda do momento” é a fabricação de cerveja caseira, em Maratá, o assunto em voga é semelhante, mas infinitamente mais profissional.

Inaugurada há algumas semanas a Goldbier aus Maratá, dando um conceito mais rebuscado à elaboração de cervejas de qualidade superior. 499 anos depois da redação e promulgação Reinheitsgebot, a Lei da Pureza da Cerveja, eis que surge na pequena Maratá uma empresa que também respeita esta regra germânica. Esta lei foi promulgada no dia 23 de abril de 1516 pelo duque Guilherme IV, da Baviera, um dos dezesseis estados da Alemanha. A lei da pureza da cerveja instituiu que a cerveja deveria ser fabricada apenas com os seguintes ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo. A GoldBier produz dentro da Reinheitsgebot, para garantir uma maior qualidade de seus produtos.

Segundo Miguel Haupenthal a busca pela essência germânica não está apenas na elaboração da cerveja, mas também no resgate da cultura dos povos que vieram para o Sul do Brasil. O empreendedor destaca que na cervejaria que fica próxima à cidade, toda a ambientação é germânica, prova disso está na faixada do prédio e na própria divulgação através das redes de comunicação social. A princesa da 12ª Oktoberfest de Maratá, Veridiana Erig foi modelo para as fotos de divulgação da empresa, caracterizando aos moldes germânicos. E não é apenas à foto que remete à Alemanha como também o próprio local, pois ao adentrar a porta da cervejaria fica clara a impressão de se ter viajado 12 mil quilômetros e desembarcado em meio à Bavária, ao sul da Alemanha.

Entre as cervejas produzidas, por hora apenas em barril, estão a Weizen, a Pilsen e a Export. Segundo os empreendedores, dentro em breve, a cerveja poderá ser encontrada também em garrafas.

Por trás de qualquer empresa, há uma rica história. A história da GoldBier aus Maratá nasceu a cerca de 10 anos, nos cálculos do sócio proprietário Miguel José Haupenthal, com as constantes viagens a Europa que serviram de inspiração para a montagem do projeto. A diversidade de Chopp servidos em terra germânica, além da satisfação dos turistas em degustar o líquido, despertou a criação de uma cervejaria por três amigos. A ideia tomou corpo em 2010, em meio a goles de cerveja, no Peru.

O projeto da cervejaria é amplo e deverá ganhar novos moldes de tempos em tempos, com uma evolução gradual de produtos e área de atuação. A empresa também está aberta à visitações devendo ser feito o devido agendamento em caso de visita de grupos.

Vale visita ao Maratá, encurtando a distância, ao menos, da cerveja e dos ares germânicos. O local, certamente, é convidativo e inspirador.

 

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Cultura

Kerbball celebra cultura e encerra ciclo da corte de São Vendelino

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Ainda que uma nova corte não tenha sido definida, Laura Schneider, Cheila Fritzen e Ana Luiza Schoulten sabiam que, vestidas como soberanas, adentrariam a última vez um evento oficial do município. E assim, no Kerbball de sábado, as gurias fizeram bonito. Muito bonito.
Além de dançarem e distribuírem simpatia, hoje até momento de apresentação musical, onde a rainha Laura tocou junto com a Orquestra de Sopros do município. O trio representou o município em um Kerbball e duas Kerbfest, de modo que entraram para a história e também escreveram belas páginas de suas vidas trajadas a rigor.
“Somos muito gratos às nossas soberanas que com tanta graciosidade nos representaram neste e tantos outros eventos, e desejamos a elas caminhos de sucesso em suas vidas. Sãio Vendelino lhes é grato”, pontuou a prefeita Marlí Weissheimer.
O Kerbball de sábado chegou à sua décima quinta edição, voltando a acontecer no Salão O Imigrante, com direto à comida típica, presença de alemães, apresentações de artistas locais e um belo baile de Kerb com a Banda Real. Com toda a simplicidade de São Vendelino e sua gente o baile foi um grande sucesso, com a participação de um animado público.
Para 2025 integra o calendário oficial a realização de uma nova Kerbfest, intercalando o calendário ano após ano com o Kerbball.
O evento contou também com a presença de alemães como Christa e Wolfgang Theis, que são de Bliesen/St. Wendel, Roland Hoffmann e Klaus Lauck, que vieram partilhar com comunidade de São Vendelino uma tradição que é presença também na cidade irmã no além mar.
Sob organização do Grupo de Danças Alemãs e com apoio da municipalidade, o Kerbball, remete à festa do padroeiro, como também acontece na cidade irmã, Sankt Wendel, na Alemanha. Essa arte cultural está perpetuada no Pequeno Paraíso, afinal, ocorre desde a década de 1990, evoluindo junto com o povo e as suas nuances sociais.

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Bom Princípio

Alemães visitam a Terra do Moranguinho

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Na manhã de hoje, 21 de outubro, Bom Princípio foi visitado pelo casal Christa und Wolfgang Theis, que são de Bliesen/St. Wendel. Liderando a comitiva estava Klaus Lauck, Presidente da Deutsch-Brasilianischer Freundeskreis Saarland-Rio Grande do Sul.Em seu tour pelo Sul do Brasil, guiados pelo prefeito eleito de São Vendelino, Régis Paulo Fritzen, os alemães visitaram cidades que tem ligação com a imigração. Desta forma, por conta do intercâmbio com Klüsserath, também estiveram em Bom Princípio.
No busto de Dom Vicente Scherer foram recebidos pela dirigente cultural Tânia München Baumgratz, indo também ao Morangão. Posteriormente foram recebidos pelo prefeito Fábio Persch na prefeitura.

Wolfgang é prefeito distrital em Bliesen, tendo assim conhecimento da vida pública. Ficaram eles encantados com Bom Princípio e com a simplicidade das pessoas. Klaus, que conhece o Brasil há mais tempo, mostrou para o casal, no estacionamento da prefeitura, estacionados três Fuscas, um deles do prefeito, outro de uma servidora da prefeitura, e outro de um vereador. “Viram só, aqui no Brasil não tem muita diferença entre as pessoas que ocupam os cargos públicos e os que trabalham na prefeitura”, brincou Klaus que é amigo de Fábio Persch desde 2018 e sabe da paixão que este tem por Fuscas.
Receberam livros de Bom Princípio e conheceram um pouco mais sobre a Capital Estadual do Moranguinho onde são colhidas centenas de toneladas da fruta por ano.

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Bom Princípio

Bom-principiense debate o Tempo em sua obra

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Nestor Augusto Schaedler, nascido em Bom Princípio, e radicado em Porto Alegre, lançou recentemente uma nova obra que irá qualificar as bibliotecas e ampliar a sabedoria dos seus leitores.
Aos 69 anos, Schaedler, lançou o livro Sob o Império do Tempo, que tem por intenção primeira tornar conhecida uma técnica estatística, de cunho elementar, mas que se mostra extremamente poderosa para efetuar prognósticos sobre a probabilidade de ocorrência de eventos futuros, dentro de certas premissas e de uma dada margem de confiança. Desde que obedecidas certas condições de aplicação, a técnica pode ser utilizada para diversos fins, desde assuntos corriqueiros do dia a dia, a título de mera curiosidade, até a abordagem de temas mais complexos, onde, com o auxílio de outros recursos estatísticos, pode-se chegar a conclusões muito relevantes. Isso é mostrado no livro: como a técnica foi estendida para efetuar prognósticos sobre o futuro da espécie humana, em uma tese que é conhecida na mídia como o Argumento do Juízo Final.
Longe de ser uma leitura simplória e direta, a obra faz pensar e refletir por horas sobre a própria essência humana e o caminhar da humanidade em meio ao rol histórico já transcorrido.
Conforme o autor “O entendimento da natureza do Tempo é um dos grandes desafios que temos a enfrentar. A passos pequenos aqui, passos mais largos acolá, a natureza aparentemente metafísica do Tempo é adrede substituída pela racionalidade da ciência. A Física Quântica e a Teoria da Relatividade trouxeram instrumentos poderosos para que se possa avançar na decifração desse ‘mistério’, um verdadeiro Enigma da Esfinge, que nos desafia nos tempos atuais”.
Maiores informações sobre a obra podem ser buscadas junto ao autor que, em suas redes sociais, tem um grande número de seguidores.
Esta é a quinta obra do escritor que, também é formado em Engenharia, Direito, História e Economia, além de ter especialização em outras áreas, inclusive fora do Brasil.
Ainda que distante de sua cidade natal, mantém raízes vivas e muita proximidade com Bom Princípio. É por valorizar a própria história e as origens que, Schaedler, pode falar com propriedade sobre o tempo.

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