E foi assim, saudando a todos em alemão, já no clima da Oktoberfest que o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, mostrou toda a sua empatia popular no Maratá. Em sua fala complementou o que havia dito o prefeito Fernando Schrammel, fazendo referências a obras em rodovias, segurança e investimentos na saúde. Mas, é claro, abordou as questões econômicas do Rio Grande do Sul.
Mas, o dia era de festa, de modo que o governador, com bastante bom senso falou sobre imigração alemã e as festas nas comunidades do interior. Lembrou dos tempos de juventude e elogiou a banda marcial, a orquestra municipal – dizendo que também toca saxofone – e a apresentação das crianças que dançaram frente ao palco. Quando de seu discurso uso os imigrantes alemães como parâmetro afirmando que “quando para cá vieram encontraram dificuldades gigantescas. Uma nova terra. Um novo idioma. Tudo diferente do que conheciam como mundo. E eles, os imigrantes, não desistiram. Assim nós não temos o direito de desistir do Rio Grande do Sul, vamos continuar trabalhando com a mesma dedicação que eles o fizeram”.
Ladeado de vários prefeitos e vice-prefeitos da região (Barão, Brochier, Pareci Novo, São José do Sul, Harmonia e Poço das Antas) o governador recebeu do anfitrião Fernando Schrammel um pedido para obras de cunho regional, como de pavimentações. Ainda que nem todos os prefeitos dos municípios beneficiados estivessem presentes, Schrammel fez o pedido por todos. No ato estiveram presentes também ex-prefeitos e vereadores da região que são próximos ao governador, valorizando, assim, a presença de Eduardo Leite no vale do Caí.
Mas Eduardo não recebeu apenas pedidos. Teve agradecimentos e recebeu uma cesta de produtos coloniais. “Isso é excelente, como não temos tempo para fazer supermercado, ganhar comida boa como essa é maravilhoso”, afirmou com um sorriso à face. E já que estava em uma Oktoberfest, em meio ao mês de outubro, nada mais justo do que provar da cultura e do sabor alemão. Assim, recebeu de uma senhora da comunidade, uma fatia de cuca, ainda “quentinha” e conversou com as pessoas e a imprensa. A volta à capital não foi tão simples assim, pois caminhar cercado de crianças e junto com as soberanas do município só poderia terminar de uma maneira: fotos. Muitas fotos. O próprio governador era o fotógrafos fazendo selfie’s com todos que pediam.
E assim Eduardo Leite partiu, deixando um legado de muita simpatia e impressões de esperança para com o Estado do qual nunca se pode desistir. Já a festa seguiu com direito a música, dança e chopp – o qual o governador em horário de trabalho não provou – mostrando toda a alegria do povo da próspera e aconchegante Maratá.