Cultura

Chama Crioula agora queima no vale do Caí

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O cenário escolhido para a cerimônia de acendimento da Chama Crioula, em 2017, não poderia ser mais propício. Deu-se no local conhecido como Pedra da Anita, ao pé de uma frondosa e centenária figueira, no distrito de São Martinho, onde nasceu Menotti Garibaldi, primeiro filho de Anita e Giuseppe Garibaldi. Se esses personagens marcaram a história da Revolução e do Estado, aqueles que de Mostardas cavalgaram, em direção a São Pedro da Serra, também merecem uma página, ao menos na nossa história regional.
Eram 15 os cavalarianos que romperam a noite e suportaram o calor fora de época, no lombo do cavalo, contando com uma equipe de apoio, e chegando, na manhã de 9 de setembro, em São Pedro da Serra. Representantes da 15ª Região Tradicionalista, os cavalarianos percorreram algo em torno de 341 quilômetros, levando consigo não apenas uma chama ardente, mas a história do Rio Grande do Sul e sua gente.
Lauro Antônio Kremer, como diretor de cavalgadas, teve a honra de entregar nas mãos da prefeita Isabel Corete Joner Cornelius, do coordenador da região tradicionalista Cláudio Rogelio Correia Oliveira e do patrão do CTG Estância do Imigrante, o jovem Lucas Werner, a chama crioula. Uma vez atedeado o fogo à pira, os CTG’s pertencentes à região retiravam a sua centelha e a levavam, também em lombo de cavalo, às suas cidades de origem. Fizeram, ainda que simbolicamente, São Pedro da Serra o berço tradicionalista da 15ª Região Tradicionalista, ao menos por um dia.
Autoridades constituídas assistiam do alto do palanque a movimentação de cerca de 200 cavalarianos, assim como dividiam o sentimento cívico e gaudério para com a comunidade que, de maneira maciça, participou do ato.
Em seus pronunciamentos, os representantes do tradicionalismo regional, como o patrão Lucas Werner, mostravam imensa satisfação pelo ato ocorrido em São Pedro da Serra. Diferente não era o parecer da prefeita, Isabel, honrada em poder receber no município tão grande número de pessoas e tamanha paixão pela cultura de nosso povo.
Além do ato cívico, os tradicionalistas tiveram oportunidade de confraternizar com um almoço e depois um jantar. Foi feita a divulgação de prendas e peões da nova gestão, seguindo fandango com o grupo Toque de Galpão.

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