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São Vendelino

Centro administrativo encanta no Pequeno Paraíso

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A fria noite de 5 de julho de 2024 entrou para a história de São Vendelino como aquela que o povo recebeu, de mãos erguidas e braços abertos o seu novo lar. Mãos que se ergueram para a bênção ecumênica, braços que se entrelaçaram para saudar, uns aos outros, para esta obra de tão grande relevância: o novo Centro Administrativo.
De traços modernos e funcionalidades que se enquadram no hoje e no amanhã, o Centro Administrativo representou um investimento superior a R$ 4 milhões, o que é um valor elevado para um município pequeno, todavia, como fruto de trabalho e dedicação se fez realidade.
E assim, felizes, administradores municipais, visitantes e a comunidade de São Vendelino puderam conhecer o espaço. Em seus discursos o deputado Dirceu Franciscon ressaltou que uma prefeitura é o lar de todos, sem diferenciações, e assim deve ser também em São Vendelino. Rafael Mallmann, secretário de Estado e representante do Governador, com propriedade ressaltou a importância que tem uma prefeitura.
A prefeita Marlí Weissheimer enfatizou povo e servidores, agradeceu aos deputados presentes e também a representação do deputado Luiz Carlos Busato. E não poupou elogios a todos que se dedicaram ao projeto. Convidou aos servidores efetivos da casa, Gerenides Finkler e Paulo Schaefer para fazer o desenlace do tope para que todos pudessem visitar a prefeitura.
“Hoje, o sentimento não cabe em palavras. Como um lar novo para uma família, essa aqui é a Casa do Povo, um espaço plural, voltado para as pessoas e o seu desenvolvimento social. Permita Deus que todos os gestores e servidores que nesta casa passarem dediquem todo o seu conhecimento e boa vontade à comunidade. A prefeitura é um espaço físico, enquanto os servidores municipais que nele estão são coração, mente e alma”, finalizou a prefeita.
Seguiu a visita ao espaço, com autoridades que honraram o município com sua presença, podendo assim ser conhecido o Centro Administrativo. Um espaço para todos e aberto a quem visa fazer o bem. Próximo à recepção e pela cidade, ecoava a música da brilhante Orquestra Municipal.
Que siga, dia após dia, a construção de um município que a todos enche de orgulho.

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Cultura

Kerbball celebra cultura e encerra ciclo da corte de São Vendelino

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Ainda que uma nova corte não tenha sido definida, Laura Schneider, Cheila Fritzen e Ana Luiza Schoulten sabiam que, vestidas como soberanas, adentrariam a última vez um evento oficial do município. E assim, no Kerbball de sábado, as gurias fizeram bonito. Muito bonito.
Além de dançarem e distribuírem simpatia, hoje até momento de apresentação musical, onde a rainha Laura tocou junto com a Orquestra de Sopros do município. O trio representou o município em um Kerbball e duas Kerbfest, de modo que entraram para a história e também escreveram belas páginas de suas vidas trajadas a rigor.
“Somos muito gratos às nossas soberanas que com tanta graciosidade nos representaram neste e tantos outros eventos, e desejamos a elas caminhos de sucesso em suas vidas. Sãio Vendelino lhes é grato”, pontuou a prefeita Marlí Weissheimer.
O Kerbball de sábado chegou à sua décima quinta edição, voltando a acontecer no Salão O Imigrante, com direto à comida típica, presença de alemães, apresentações de artistas locais e um belo baile de Kerb com a Banda Real. Com toda a simplicidade de São Vendelino e sua gente o baile foi um grande sucesso, com a participação de um animado público.
Para 2025 integra o calendário oficial a realização de uma nova Kerbfest, intercalando o calendário ano após ano com o Kerbball.
O evento contou também com a presença de alemães como Christa e Wolfgang Theis, que são de Bliesen/St. Wendel, Roland Hoffmann e Klaus Lauck, que vieram partilhar com comunidade de São Vendelino uma tradição que é presença também na cidade irmã no além mar.
Sob organização do Grupo de Danças Alemãs e com apoio da municipalidade, o Kerbball, remete à festa do padroeiro, como também acontece na cidade irmã, Sankt Wendel, na Alemanha. Essa arte cultural está perpetuada no Pequeno Paraíso, afinal, ocorre desde a década de 1990, evoluindo junto com o povo e as suas nuances sociais.

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São Vendelino

Sim, há uvas no Pequeno Paraíso

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Programa de férias é ir à praia, viajar, fazer turismo, e, também, colher uvas magníficas em São Vendelino. Para Sofia Chiarello então, é um programa e tanto, pois ela pode ficar debaixo da parreira com o pai Ed e o avô Odir.

“Eu já conheço um pouquinho de uva, mas o pai e o vô sim, eles sabem bastante”, contou ela espichando o braço para chegar no cacho que queria cortar. A bela e graciosa Sofia tem 10 anos e se orgulha de ver o trabalho da família na parreira, no Vale Suíço.

Se no ano passado a quantidade de uvas foi menor, por conta das variações do tempo, este ano, em 2024, haverá mais uvas, estando a propriedade aberta para venda direta aos visitantes a partir desta quarta, dia 24 de janeiro.
O parreiral da família fica na comunidade de Vale Suíço, algumas centenas de metros depois do Centrinho (escola de tempo integral), com acesso através da rua que leva ao Morro Carrard. Quem quiser fazer encomendas ou mesmo maiores informações poderá manter contato através do fone 51.99558.2689.


Ainda que com tantas instabilidades climáticas, em um ano complicado para a agricultura, a propriedade apresenta ainda novidades, tendo novas variedades como as uvas Núbia e a Vitória (sem sementes), que são uvas escuras. Itália e Benitaka com cachos que superam 1 quilo. “Estou muito contente com o que temos neste ano debaixo do parreiral, pois além de bonitas as nossas uvas estão muito doces”, contou o produtor Ed.

Na abertura da safra a prefeita em exercício Margarete Kurmann Gosenheimer foi ao local, estando com ela também Marlí Weissheimer, que está em férias das funções no poder executivo. Por estar em férias, Marlí aproveitou e levou consigo o netinho, João, que se fartou com as uvas, sendo cuidado e alimentado pela vovó e pela querida Sofia. Foi, sim, uma grande festa à sombra da parreira na manhã desta terça, dia 23 de janeiro.

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São Vendelino

Kerb – reencontro eternizando amizades

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Qual é o verdadeiro sentido do Kerb? Diriam alguns que é a celebração do padroeiro contudo, de fato, não haveria sentido algum ficar apenas prostrado diante de um santo no altar. O Kerb é a celebração da vida do padroeiro e de todos que vivem nas terras por ele abençoadas. Desta forma, exagero algum dizer que Kerb é a arte dos encontros em uma vida de tantos desencontros.

No final de semana que passou, mais precisamente no dia 21, em tempos de Kerbfest, os formandos da turma de 1985 da Escola Estadual Leonardo Fritzen tiveram a oportunidade de se reencontrar. Nos tempos de formatura da 8ª série do primeiro grau, então gurias e guris com 13 e 14 anos, posavam para foto, com suas camisetas, bonés virados e grandes sorrisos estampados na face. Não poderiam traçar, naquela época, o futuro que teriam. Agora, passados 38 anos, se deu a oportunidade do reencontro. Alguns de perto, outros de bem mais longe, ali estavam com o mesmo sorriso largo.

Sobraram assuntos e risadas durante o encontro. “Tivemos a oportunidade de ver que mesmo após um longo período, todos sentiram uma emoção forte ao rever os colegas, e tivemos a satisfação de saber que todos estão bem, com saúde e muita disposição. O tema do dia foi de que antes éramos apenas jovens, e hoje, seguimos jovens e experientes”, brinca Evandro Schneider.

Vieram à tona lembranças nostálgicas, engraçadas e também com pitadas de saudade, em especial colega Edson Luis Stringuini e da professora conselheira Carmen Maria Kerber Kirch, que já estão na morada eterna.

Integravam a turma:

Dinara Margot Boeni, Rosângela Dalcin David, Evandro Luis Schneider, Fabiano Kunrath, Vera Regina Angst Schäfer, Dirce Fetter, Maria Helena Willrich Royer, Simone Seibert, Jair Ost, José Lauri Munchen, João Stockmanns, Juliana Schwade e Edson Luis Stringuini (em memória).

“Moro em Santos/SP e venho muito para São Vendelino, e esta foi a primeira vez que conseguimos nos reencontrar.
Foi um dia inesquecível!
Boas lembranças de tempos de escola e das peripécias que aprontávamos naquela época, quando se tinha tanta liberdade…
Lembramos de momentos e também de pessoas queridas que não estão mais aqui com a gente.
Todos trouxemos relatos de nossas vidas e o que fizemos para chegar até aqui. Penso que, assim como eu todos saímos desse encontro com muita, mas muuuuita alegria no coração e vontade de repetir a dose. Foi um feito, sem dúvida”, relatou Rosângela Dalcin David.

Assim como Rosângela expressou, visitando o Pequeno Paraíso e deixando de lado, por alguns momentos, a loucura de grandes centros habitacionais, outros o fizeram. A interação era tanta que até parceria que a turma tinha mantido a afinidade e cumplicidade de então.

“Esse momento, esse reencontro foi importante para relembrar os bons tempos de escola, rever verdadeiros amigos, pois a saudade se mantinha mesmo após muitos anos.
Como os anos de escola são os que mais marcam a vida das pessoas, conosco não foi diferente, sendo que ainda prevalece a amizade, apesar do tempo e da distância.
O reencontro era um desejo comum, e desde a criação do grupo no WhatsApp a empolgação era grande. Realmente, foi um encontro de grandes emoções, de alegria, recordações, carinho e saudosismo. Pois relembrar várias histórias e pessoas queridas que fizeram parte dessa caminhada mexe muito com nossas emoções.
Com certeza sentimos muita gratidão por cada momento na escola, por cada colega e profissional que fizeram parte das nossas vidas, pois somos resultado das experiências vividas. Encerramos o encontro com a certeza que outros irão acontecer”, pontou Dinara Margot Boeni.

E assim a vida vai passando, para alguns de maneira mais veloz, para outros muito bem aproveitada. Tal uma boa cerveja, que regou o encontro, cada gota da vida deve ser degustada e, claro, partilhada com quem se quer bem.

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