Mesmo sem ser brilhante, a Seleção
Brasileira manteve a escrita de conquistar a Copa América quando essa é
disputada em seus redutos. O título foi confirmado com uma vitória pragmática
sobre o Peru, em confronto onde, mais um a vez na competição, a arbitragem,
mesmo com uso do VAR, foi um destaque negativo.
Por
hora, Tite deve seguir na CBF, ainda que desgostoso por algumas de suas ideias
não serem abraçadas pelos cartolas da entidade. Sua tarefa, agora, é construir
uma base para a próxima Copa do Mundo. Há bons valores surgindo, como Everton,
mas tão bom quanto isso é que estejam focados no projeto da seleção, que
estejam comprometidos.
Em
razão do título do último domingo, muitos afirmam que o Brasil não depende e
não precisa de Neymar. Um Neymar mais protagonista fora de campo, realmente,
não tem muito o que acrescer ao conjunto de Tite. Mas um Neymar ciente da
importância qualidade, especialmente interessadi em jogar futebol, de forma
alguma pode ser desprezado. Apesar dos tantos deslizes – podemos botar também
nessa conta a relação conturbada com seu atual clube, o PSG – ainda é tempo de
evoluir e reconstruir sua imagem perante os mais exigentes torcedores.
Junto
com Everton, o craque da final da Copa América, Alisson, goleiro menos vazado,
e Artur tiveram belas participações na competição. São titulares indiscutíveis,
mais do que nunca, na Seleção.
Volta com tudo
Os
principais clubes do futebol brasileiro voltam às competições após o recesso
por conta da Copa América. E que volta é essa, com jogaços pela Copa do Brasil,
neste meio de semana.
O
Grêmio receberá o Bahia, na Arena, com a missão de tentar abrir boa vantagem
sobre o time de Roger para ir tranquilo a Salvador, na outra semana, buscar a
vaga nas semifinais da competição. Os gremistas esperam que Renato tenha
aproveitado bem a intertemporada para superar a instabilidade do time nas
primeiras rodadas do Brasileirão. O adversário baiano, a propósito, é muito
competitivo, tem qualidade e pode atrapalhar o projeto do Grêmio
A
parada do Inter é, em tese, ainda mais complicada. Não é fácil parar o timaço
do Palmeiras, ainda mais na capital paulista. O time de Felipão, pelo
investimento forte que faz, é favorito em qualquer competição que dispute no
continente. E sob o comando de Odair o Colorado segue devendo bons resultados
como visitante. Questionável a tendência da não utilização de D’Alessandro,
mesmo após a longa parada.