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Bom Princípio

Apresentações celebram novos ares no Bom Fim

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A história contada na noite de 24 de maio de 2019 despertou um certo quê de nostalgia no Bom Fim Alto. E começou a ser versada a partir de 1924, quando da criação da pequena escola rural, em um tempo antes da grande Guerra Mundial, sendo as aulas ainda ministradas em alemão.

Uma quase centenária história foi contada em poucos minutos, mas pela quantidade de entrelinhas, ficou evidente, que haveria necessidade de longas horas para interpretar os sentimentos daqueles que ali estavam. A escola José de Anchieta, da localidade de Bom Fim Alto, mais do que uma estrutura física é a alma da comunidade, afinal, em torno dela a vida se fez e faz.

Com a presença de autoridades municipais, dentre os quais o prefeito Fábio Persch, os secretário municipais, o presidente da câmara de vereadores, João Augusto Rodrigues da Silva, é merecido o destaque a dois jovens políticos. Os vereadores Fábio Juwer e Reges Junges, filhos da comunidade de Bom Princípio, da palavra não fizeram uso, mas necessário não seria, pois seus olhos e sorrisos deixavam evidente o que representava aquela escola para eles.

A história da educação no Bom Fim Alto iniciou em 1924, com aulas em alemão. Os pequenos alunos de hoje, com um tanto de vergonha, encenavam em alemão, todavia, sem a timidez rural que era marca dos filhos dos colonos que tinham, na escola, sua única oportunidade de ver um mundo novo.

Em 1987, quando Bom Princípio estava emancipado há apenas meia década, foi construída uma escola nova. E, qual não era a curiosidade em ver o professor de então, de nome Plínio Gattermann, chegar ao educandário a bordo de sua bicicleta. E da escola, como desportista que era, ia jogar futebol com os alunos. Era uma maneira de cativar.

Veio então a profissionalização e confiança na qualidade do ensino, com o investimento nas pesquisas, sendo trabalhos do Bom Fim Alto, também destacados em mostras de ensino. Os tempos haviam mudado, mas a escolinha continuava a mesma. Em 2014 iniciava a construção do novo prédio. Parecia que o sonho iria se realizar rapidamente. Tijolos foram empilhados. O telhado colocado. Uma inauguração realizada em 2016, mas, para que as aulas iniciassem ainda faltava muito. A escola ainda não tinha vida. Havia problemas estruturais na obra em si, mas, foram resolvidos de maneira gradual até que, enfim, 2019 chegou e tudo estava pronto para receber os alunos. Poderia ter sido realizada outra solenidade de inauguração. Mas, não, as aulas simplesmente iniciaram graças ao esforço da administração municipal, dos professores, dos servidores, do CPM e, também, dos alunos.

Em sua fala, a professora e diretora Marli Schneider falava com regência cardíaca. Antes de mais nada rendeu gratidão a todos que se comprometeram com a escola. Homenageou alunos e professores. Agradeceu a toda sua equipe e ao CPM. Parabenizou a administração municipal. Conteve as lágrimas, mas a torrente de sentimento haveria surgir do seu rosto quando, momentos depois, faria o descerro de placa que marcava o início das aulas de fato.

O presidente da câmara, João Augusto Rodrigues da Silva, que falou depois da bênção do padre Eduardo Botega, citou as palavras de outro sacerdote (Rogério Schlindwein), alegando que uma gestão municipal não precisa fazer obras monumentais, mas, para que tenha sucesso, precisa investir nas famílias, valorizar a fé, e construir sociedade a partir da educação. “A valorização do ser humano pode ser percebida aqui, pois alunos e professores preenchem os espaços, dando vida a este local”, pontuou João Rodrigues.

O prefeito Fábio Persch, por sua vez, abriu mão de um discurso formal e elaborado para, com puro sentimento, voltar ao passado. Lembrando das visitas ao seu padrinho e primos, no Bom Fim, recordou dos dias de estrada de chão e dificuldades, mas também, de tudo o que representava a escola José de Anchieta para esta pequena comunidade. Saudou esforços de todos para a construção do prédio e não entrou em detalhes quanto aos entraves encontrados para, de fato, tornar aquele espaço em uma escola de fato. “Vejo aqui professores maravilhosos. Excelentes. E isso tudo se reflete nos alunos. O comprometimento que tivemos em colocar esta escola em funcionamento é muito maior por parte da comunidade escolar, pois todos vivem este ambiente. Estamos, como administração, muito felizes, vendo este prédio funcionando como deveria. E vibramos em saber que o tempo, que já mudou a comunidade de Bom Fim Alto, continuará passando e apresentando melhorias pela força da sua comunidade. Ficamos, como administração municipal e como pessoas a disposição da educação e da evolução”, destacou o prefeito Fábio Persch falando em nome da administração como um todo.

Veio depois do descerro da faixa que marcava a entrega do prédio à comunidade, agora com vida, sendo cada centavo investido, devidamente, justificado. O som da insistente chuva de outono que caia dera lugar a aplausos e a vibração de todos, em especial alunos, que agora têm um espaço adequado.

E a torrente de gotas que rolavam, desta vez, se transferia para os rostos da diretora Marli Schneider e da secretária da Educação, Vanessa Fribel de Quadros Steffen, quando do descerro da placa simbólica. Estava ali representava todo o esforço feito para que uma escola, antes de pedras, fosse agora, recheada de vida, amor e comprometimento.

Depois, bem no meio da escola, uma celebração multicultural, com apresentação da Lustigen Takt Orchester, vinda da região de Santa Fé, na Argentina, fazendo um mix de culturas, irmanadas pela cultura teuto-sul-americana.

Evidenciado ficou que, uma escola, é muito mais do que um encontro de materiais de construção. Precisa ela ser formada de pessoas comprometidas, sendo o reboco recoberto não apenas por cores, mas por dedicação, entrega, doação e incondicional paixão. Tal o patrono do educandário fazia, através de seu ministério de fé e comprometimento com o saber, cada pessoa que ali passar deve entregar um pouco do melhor que há em si. José de Anchieta deve ser mais do que um nome, mas a pura inspiração de que somente a educação pode revolucionar uma sociedade carente de saber.

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Alemães visitam a Terra do Moranguinho

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Na manhã de hoje, 21 de outubro, Bom Princípio foi visitado pelo casal Christa und Wolfgang Theis, que são de Bliesen/St. Wendel. Liderando a comitiva estava Klaus Lauck, Presidente da Deutsch-Brasilianischer Freundeskreis Saarland-Rio Grande do Sul.Em seu tour pelo Sul do Brasil, guiados pelo prefeito eleito de São Vendelino, Régis Paulo Fritzen, os alemães visitaram cidades que tem ligação com a imigração. Desta forma, por conta do intercâmbio com Klüsserath, também estiveram em Bom Princípio.
No busto de Dom Vicente Scherer foram recebidos pela dirigente cultural Tânia München Baumgratz, indo também ao Morangão. Posteriormente foram recebidos pelo prefeito Fábio Persch na prefeitura.

Wolfgang é prefeito distrital em Bliesen, tendo assim conhecimento da vida pública. Ficaram eles encantados com Bom Princípio e com a simplicidade das pessoas. Klaus, que conhece o Brasil há mais tempo, mostrou para o casal, no estacionamento da prefeitura, estacionados três Fuscas, um deles do prefeito, outro de uma servidora da prefeitura, e outro de um vereador. “Viram só, aqui no Brasil não tem muita diferença entre as pessoas que ocupam os cargos públicos e os que trabalham na prefeitura”, brincou Klaus que é amigo de Fábio Persch desde 2018 e sabe da paixão que este tem por Fuscas.
Receberam livros de Bom Princípio e conheceram um pouco mais sobre a Capital Estadual do Moranguinho onde são colhidas centenas de toneladas da fruta por ano.

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Bom Princípio

Nova ala do Hospital São Pedro Canísio é entregue

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Emoção, união, e a sensação de mais uma missão cumprida. Esses foram os sentimentos que marcaram a inauguração da ala nova do hospital São Pedro Canísio na tarde deste sábado, dia 19 de outubro.
Inaugurado em 2 de junho de 2018, o hospital de Bom Princípio celebrou hoje a conclusão de mais uma importante etapa de ampliação, que praticamente dobrou o espaço de área construída. São mais 1.406 m² de construção, o que inclui 33 novos leitos, refeitório, cozinha, farmácia, almoxarifado, um elevador e outros espaços novos, além da realocação de salas e consultórios.

Gestores do hospital, membros do Conselho Administrativo do Hospital e do Conselho Municipal de Saúde, administração municipal, representantes do Estado, deputado federal e assessores parlamentares, equipe de profissionais do hospital e público em geral aplaudiram a parceria entre Associação Beneficente São Pedro Canísio e poder público, que oportunizaram mais esta importante obra.

Discursos emocionados enaltecem o trabalho de muitas mãos

A diretor-presidente do hospital e cerimonialista do evento, Adriana Schvade Seidel, destacou o trabalho de muitas pessoas que vem sendo feito pelo hospital desde o princípio, ressaltando a importância do engajamento de tantas gestões e partidos na causa.
O presidente do Conselho de Administração do Hospital, José Vanderlei Baumgratz (Deco), a coordenadora da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde do Estado, Tatiane Misturini Fiorio, e o deputado federal Osmar Terra também falaram ao público, enaltecendo mais essa grande conquista para a saúde de Bom Princípio.
O prefeito Fábio Persch foi o último a se pronunciar. Ele lembrou que na inauguração do prédio novo, em 2018, a gestão Fábio e Joãozinho se comprometeu, junto com a Associação SPC e com a 5ª CRS, em aumentar o número de leitos, obra que se concretizou nesta data. “Agradeço o apoio dos deputados, vereadores, Associação São Pedro Canísio e comunidade, que tornou essa importante obra possível. Estamos muito felizes por entregar mais 33 novos leitos para a comunidade. Com certeza, essas melhorias vão oportunizar ainda mais qualidade de atendimento para nossos munícipes e região”, comemorou, emocionado.


A celebração teve também a entrada solene da estátua de São Pedro Canísio, padroeiro do centro de saúde local, e a oferta simbólica de uma rosa vermelha por cada um dos colaboradores do hospital. Sob aplausos e olhares emocionados, o prefeito Fábio e o vice João Weschenfelder, a secretária municipal de Saúde e Assistência Social, Lilian Juchem, Adriana, Tatiane e Deco inauguraram oficialmente o novo espaço. Por fim, em vez de fogos de artifício, balões brancos subiram aos céus sob calorosos aplausos para festejar a conquista e pedir bênção sobre o hospital de Bom Princípio.

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Bom Princípio

Bom-principiense debate o Tempo em sua obra

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Nestor Augusto Schaedler, nascido em Bom Princípio, e radicado em Porto Alegre, lançou recentemente uma nova obra que irá qualificar as bibliotecas e ampliar a sabedoria dos seus leitores.
Aos 69 anos, Schaedler, lançou o livro Sob o Império do Tempo, que tem por intenção primeira tornar conhecida uma técnica estatística, de cunho elementar, mas que se mostra extremamente poderosa para efetuar prognósticos sobre a probabilidade de ocorrência de eventos futuros, dentro de certas premissas e de uma dada margem de confiança. Desde que obedecidas certas condições de aplicação, a técnica pode ser utilizada para diversos fins, desde assuntos corriqueiros do dia a dia, a título de mera curiosidade, até a abordagem de temas mais complexos, onde, com o auxílio de outros recursos estatísticos, pode-se chegar a conclusões muito relevantes. Isso é mostrado no livro: como a técnica foi estendida para efetuar prognósticos sobre o futuro da espécie humana, em uma tese que é conhecida na mídia como o Argumento do Juízo Final.
Longe de ser uma leitura simplória e direta, a obra faz pensar e refletir por horas sobre a própria essência humana e o caminhar da humanidade em meio ao rol histórico já transcorrido.
Conforme o autor “O entendimento da natureza do Tempo é um dos grandes desafios que temos a enfrentar. A passos pequenos aqui, passos mais largos acolá, a natureza aparentemente metafísica do Tempo é adrede substituída pela racionalidade da ciência. A Física Quântica e a Teoria da Relatividade trouxeram instrumentos poderosos para que se possa avançar na decifração desse ‘mistério’, um verdadeiro Enigma da Esfinge, que nos desafia nos tempos atuais”.
Maiores informações sobre a obra podem ser buscadas junto ao autor que, em suas redes sociais, tem um grande número de seguidores.
Esta é a quinta obra do escritor que, também é formado em Engenharia, Direito, História e Economia, além de ter especialização em outras áreas, inclusive fora do Brasil.
Ainda que distante de sua cidade natal, mantém raízes vivas e muita proximidade com Bom Princípio. É por valorizar a própria história e as origens que, Schaedler, pode falar com propriedade sobre o tempo.

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